Caros,
Há duas formas de encarar os problemas:
Com fatalismo e não fazer nada, ou encarar como um desafio a ultrapassar!
O financiamento da Administração Pública Portuguesa em projetos de software livre, em particular no QGIS, tem-se mostrado inexistente e é um grande problema/entrave para um maior dinamismo e incentivo à comunidade de utilizadores nacionais.
Como todos sabem a AP-PT sofre de grandes males e regras muito conservadoras ao nível de compras e contratação pública.
Assim lanço o desafio à comunidade para proporem ao debate ideias, sugestões de campanhas que acreditem que possam ter sucesso na ângariação de fundos da AP-PT para aplicar no desenvolvimento do QGIS!
E como fui eu a lançar a ideia, é meu dever dar o exemplo.
Pois aqui vão os meus “50 centimos”:
1. Disponibilizar no portal do grupo QGIS-PT uma versão do QGIS especialmente construída (compilada) para a AP-PT com um preço de distribuição (download) de 200€, que revertiam para um fundo que seria aplicado no desenvolvimento do QGIS.
Como julgo que já aconteceu no passado com as verbas obtidas dos encontros QGIS-PT, seria possivel utilizar o grupo QGIS-PT como agregador desta iniciativa de angariação de fundos.
Esta iniciativa poderia dar aos técnicos da AP-PT uma forma de argumentar com os decisores para o patrocinio de 200€ (ou outro valor) como única forma de obter uma versão do QGIS com mais valias para a Instituição.
Quais seriam as mais valias? Alguns exemplos:
- Já com alguns plugins instalados: QuickMapServices, QuickFinder, CADDigitize, etc
- Com as definições EPSG de Daum 73 e Datum Lisboa configuradas com os ficheiros Grelhas da DGT.
- Com a simbologia dos PMOT’s já carregados,
- E muitas mais outros possiveis… acrescentem por favor!
Acredito que haverá muitas outras ideias melhores do que esta…
Por isso força, partilhem-nas, por mais ridiculas que possam parecer, quem sabe? pode ser a solução para o financiamento do QGIS e outros projetos de software livre em Portugal.
Porque não se esqueçam, software livre é de domínio público, ou seja é de todos e todos saímos a ganhar!
Cumprimentos,
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Ricardo Pinho