[QGIS-pt] QGIS 3.10 novas versão LTR

Caros,

para quem não tivesse reparado nos dias passados foram
disponibilizadas a novas versões de QGIS 3.10.2 e 3.12.0 sendo que
agora a release 3.10 é a nova LTR (long term release).

Isso significa também que a antiga release LTR, 3.4 Madeira, é
oficialmente EOL (end of life) e não irá receber mais bug fixes de
futuro.

Neste ocasião queria agradecer o Governo da Madeira, nomeadamente a
Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais nas pessoas de
Duarte Costa e Sata Freitas, que permitiu que fosse possível realizar
o QGIS developer meeting de Março 2018 no Funchal, que de consequência
deu o nome ao QGIS 3.4 LTR.

Até o dia, apesar das muitas entidades que usam em massa QGIS, o
Governo da Madeira é ainda a única entidade publica Portuguesa que
contribuiu substancialmente ao desenvolvimento do programa.

Cumprimentos

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Giovanni Manghi
http://naturalgis.pt/
giovanni.manghi@naturalgis.pt
* QGIS/PostGIS Training
* QGIS Support and Consulting
* QGIS development
Google+/Hangouts: giovanni.manghi@gmail.com
Giovanni is QGIS main tester and active member of its development team
--

Viva Giovanni,
Obrigado e parabéns a todos os envolvidos, pelo empenho e dedicação que dão a este excelente projeto QGIS.
Mais do que um excelente produto (já indiscutível) é um exemplo de atitude e caminho a seguir para uma sociedade que grande parte concorda que anda sem rumo! A colaboração em liberdade e em transparência é sem duvida a solução para um mundo melhor!

O atual grave e crónico estado de dependência tecnológica das Entidades Publicas Portuguesas, que as mantêm amarradas a soluções de software baseadas em licenças e formatos proprietários, vitimas de monopolização pelos fornecedores, impedem-nas de se libertarem e de tomar as atitudes corretas na aplicação do dinheiro público em software de domínio público. Esta é uma regra unanimemente aceite pela sociedade na grande maioria das outras áreas de investimento publico (educação, saude, infraestruturas, etc) mas por desconhecimento da população e principalmente das chefias responsáveis/ decisores políticos da AP, estranhamente não se aplica em Portugal quando se investe dinheiro publico em software!

Tal como defende a campanha da Free Software Foundation for Europe: “PUBLIC MONEY - PUBLIC CODE”

https://publiccode.eu/pt/

Pessoalmente, na situação atual de dependencia da AP, só conheço uma forma de leva-la a tomar esta decisão racional, que é por força de lei, Nacional e/ou Europeia! De forma a impedir a utilização dos fundos públicos de desenvolvimento estrutural do Estado Português e Europeus, na aquisição de licenças e actualizações de software proprietário. Isto é, tornar as despesas com aquisição e actualizações de licenças de uso de software proprietário, como DESPESAS NÃO ILEGÍVEIS para o investimento de dinheiro público.

Podem verificar no artigo da D3 abaixo que nos programas de Campanha Eleitoral para as legislativas, vários partidos referiram a implementação da campanha da FSFE. Como eleitores devemos exigir que façam realmente alguma coisa por isso!!!
https://www.direitosdigitais.pt/comunicacao/noticias/82-legislativas-2019-direitos-digitais-nos-programas-eleitorais

Extratos dos programas eleitorais em matéria de:

Software Livre na Administração Pública (Campanha Public Money, Public Code!)

Bloco de Esquerda (BE)

O software criado ou comprado com dinheiro dos contribuintes deve ser software livre ou de código aberto, permitindo a reutilização pelas várias entidades da Administração Pública

Livre

Governação transparente, livre e de acesso aberto, com introdução de software livre e de código aberto em todos os níveis da administração pública e em instituições financiadas com recursos públicos, com todos os registos públicos digitalizados e publicados num banco de dados online aberto.

Partido Socialista (PS)

Garantir a publicação de código de fonte aberta para aplicações e certos serviços de relevo disponibilizados pelo Estado;

Pessoas - Animais - Natureza (PAN)

Migrar todo o software de agências governamentais e entidades públicas para software livre, seguindo os exemplos de Espanha, Alemanha, França, Itália ou Brasil
Garantir que o software desenvolvido pelo Estado, ou cujo desenvolvimento é financiado por recursos públicos, tem o seu código público, isto é, ser software livre, excepcionando situações devidamente justificadas
Garantir que os sistemas de software livre do Estado têm serviços de gestão de actualização e suporte, reduzindo custos face aos €125 milhões que actualmente são gastos
Fazer auditorias a algoritmos de software das entidades públicas

Cumprimentos,
Ricardo Pinho

Giovanni Manghi <giovanni.manghi@gmail.com> escreveu no dia quarta, 26/02/2020 à(s) 19:12:

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Ricardo Pinho