[QGIS-pt] Shape para autoCAD DXF é possível para autocad2000?

Caro João Oliveira,

Muito boa tarde.

Sim, é normal.
No autocad qualquer trabalho efectuado numa nova versão dificilmente vai ler numa versão anterior.
Poderá estar a acontecer isso mesmo.
Ter feito export com uma versão mais recente e o autocad 2000 não vai ler.
O que terá de fazer é export numa opção autocad 2000 ou inferior.
Espero ter ajudado.
Um abraço,

JCS

···

No dia 28 de janeiro de 2016 às 14:10, <qgis-pt-request@lists.osgeo.org> escreveu:

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    para inscrição (Vânia Neves)

Message: 1
Date: Thu, 28 Jan 2016 00:56:02 +0000
From: Jose Gonçalves <jagoncal@gmail.com>
To: “QGIS PT - lista de utilizadores QGIS, em portugu”
<qgis-pt@lists.osgeo.org>
Subject: Re: [QGIS-pt] Digitalização de cartografia
Message-ID:
<CALHLaOQBusRVWhq9TJHinm47n8evwj+OCReZiMsdZ1W_mpt7tQ@mail.gmail.com>
Content-Type: text/plain; charset=“utf-8”

Olá

Não acho que esteja a ser perfeccionista. Dá para fazer operações de corte
e junção de cartas com todo o rigor, o que sá traz vantagens.

Os números de pixéis para essa dimensão da carta são 10 vezes maiores
porque o tamanho do pixel é 0.085 mm e não cm:
1000 mm / 0.085 = 11764,705 pixeis
600 mm / 0.085 = 7058,8235 pixeis

Para além de não serem números inteiros só por acaso é que linhas e colunas
da imagem ficariam paralelas aos lados da carta. Por isso a
georreferenciação envolve uma rotação e a alteração da dimensão do pixel,
através duma reamostragem da imagem, que dá origem a uma nova imagem.

Podemos escolher um tamanho de pixel maior ou menor que o original, que
seja um número redondo, que facilite a multiplicidade com a dimensão da
carta. Uma possibilidade será escolher um pixel de 0.1 mm, que daria uma
imagem de 10.000 por 6.000 pixeis. A resolução baixaria para 254 dpi, mas
que não é uma degradação significativa (O IGeoE faz isso nas folhas da
carta militar). Para não se perder resolução poderíamos ir para pixel de
0.080 mm, que daria uma imagem de 12.500 por 7.500 pixeis.

Se utilizar o QGIS, pode primeiro fazer a georreferenciação com os 4 cantos
e depois utilizar o comando GDALWARP, em linha de comando, para fazer a
reamostragem e o seccionamento.

GDALWARP –te xmin ymin xmax ymax –tr xres yres –r bilinear imagem1.tif
imagem2.tif

Os comandos GDAL dão muito controlo sobre as operações.
Cumprimentos

José Alberto

Em 27 de janeiro de 2016 15:02, Arqº Manuel Almeida <
manuel.dalmeida@gmail.com> escreveu:

Boa tarde,

Obrigado pela atenção caro Engº José Gonçalves.

Relativamente a resolução que indica, os 300 dpi, o mesmo valor que
utiizei nos meus dados, tive o seguinte problema:

Uma planta com 100*60 cm nessa resolução não corresponde a um número
interior de pixeis, isto é:
– 100 cm / 0.085 correspodenm a cerca de 1176,4705 pixeis
– 60 cm / 0.085 corresponde a cerca de 705,88235 pixeis

Por fim, depois de cortadas as imagens não ficam devidamente unidas.
Não sei se estarei a ser perfeccionista, ou se existirão outras
recomendações para fazer este tipo de trabalho.

Obrigado pela atenção,
Manuel D’Almeida

No dia 27 de janeiro de 2016 às 00:14, Jose Gonçalves <jagoncal@gmail.com>
escreveu:

Caro colega

A resolução a escolher será, em princípio, independente da escala.
Normalmente 300 dpi (pixel de 0.085 mm) é adequado.

Os quatros pontos dos cantos poderão ser suficientes se o material em que
a carta está desenhada for pouco deformável.
É sempre mais seguro usar mais pontos, por exemplo 9, em grelha de 3 por
3. A redundância é bastante superior, o que dá mais segurança ao processo.
O erro médio quadrático deverá ser inferior ao erro de graficismo da carta.

A transformação mais adequada é a transformação afim, isto é, um
polinómio de grau 1. Transformações de grau mais elevado, ou transformação
projectiva não se justificam. A transformação de Helmert (designação do
QGIS para transformação apenas com translação, rotação e escala) poderá não
ser suficiente.

Deve ser dada preferência ao sistema de coordenadas retangular em que a
carta está desenhada. Por exemplo na carta militar o sistema de coordenadas
de base é o sistema militar (Hayford-Gauss datum Lisboa, até 2001).
Poderiam ser usados pontos da grelha UTM, mas não seria a melhor opção.
Fazendo a retificação da imagem será conveniente escolher a reamostragem
bi-linear.
Espero que esta informação seja útil.

Cumprimentos

José Alberto Gonçalves

Em 26 de janeiro de 2016 10:49, Arqº Manuel Almeida <
manuel.dalmeida@gmail.com> escreveu:

Caros colegas,

Nos últimos dias tenho feito algumas digitalizações de cartas que mais
tarde tratei de georeferenciar. Durante este procedimento fiquei com
algumas duvidas sobre a forma mais correta de o fazer, conhecem alguma
documentação sobre o assunto?

Algo que responda a:

  • qual a resolução ideal, tendo em conta a escala da carta (para ser
    compativel o nº de dpi com a dimensão da carta- largura*altura);
  • Cuidados a ter ao definir os pontos coordenados, neste caso em
    concreto são os cantos da carta;
  • Tipo de transformação?

Muito obrigado pela atenção.


Cumprimentos,
Manuel Almeida, arqº


QGIS-pt mailing list
QGIS-pt@lists.osgeo.org
http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/qgis-pt


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Message: 2
Date: Thu, 28 Jan 2016 03:31:42 -0800 (PST)
From: Joao_Oliveira <joaop_poliveira@hotmail.com>
To: qgis-pt@lists.osgeo.org
Subject: Re: [QGIS-pt] Shape para autoCAD DXF é possível?
Message-ID: <1453980702074-5247777.post@n6.nabble.com>
Content-Type: text/plain; charset=UTF-8

Bom dia Pedro Venâncio
Desculpe só responder agora.
Eu fiz a exportação para DXF Export mas o utilizador em autocad que ia usar
essa informação, não a conseguiu ler…está a usar o autocad2000.
Será normal não ler?
É que assim, para o utilizador em ambiente autocad ler a info, tenho que
transformar o polígono para linhas, as linhas para pontos e depois calcular
as coordenadas desses pontos…ou seja, um trabalho muito maior…
De qualquer forma, esta situação ficou resolvida porque o polígono era
basicamente um rectângulo.
Mais uma vez, obrigado pela ajuda
Cmpts
JO


View this message in context: http://osgeo-org.1560.x6.nabble.com/Shape-para-autoCAD-DXF-e-possivel-tp5246040p5247777.html
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Message: 3
Date: Thu, 28 Jan 2016 03:33:17 -0800 (PST)
From: Joao_Oliveira <joaop_poliveira@hotmail.com>
To: qgis-pt@lists.osgeo.org
Subject: Re: [QGIS-pt] Shape file para autocad (exportada por DXF)
Message-ID: <1453980797152-5247778.post@n6.nabble.com>
Content-Type: text/plain; charset=UTF-8

Bom dia José Carlos Santos.
Desculpe só responder agora.
Eu fiz a exportação para DXF Export mas o utilizador em autocad que ia usar
essa informação, não a conseguiu ler…está a usar o autocad2000.
Será normal não ler?
É que assim, para o utilizador em ambiente autocad ler a info, tenho que
transformar o polígono para linhas, as linhas para pontos e depois calcular
as coordenadas desses pontos…ou seja, um trabalho muito maior…
De qualquer forma, esta situação ficou resolvida porque o polígono era
basicamente um rectângulo.
Mais uma vez, obrigado pela ajuda
Cmpts
JO


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Message: 4
Date: Thu, 28 Jan 2016 12:42:26 +0000
From: João Oliveira <jphespanha@ua.pt>
To: “qgis-pt@lists.osgeo.org” <qgis-pt@lists.osgeo.org>
Subject: Re: [QGIS-pt] Digitalização de cartografia
Message-ID: <C7E2908FFB1A5C449527DCCA00C9851C019B001775@SEQUOIA.ua.pt>
Content-Type: text/plain; charset=“iso-8859-1”

Boas Tardes,

Julgo que o Eng.º José Gonçalves já deixou aqui, com clareza, quais as principais recomendações que devem ser seguidas para a digitalização de cartas. A resolução indicada é ideal para cartografia de traço com boa qualidade de impressão. Caso seja de qualidade inferior, poderá usar uma resolução de metade da citada (150 dpi). Inferior a isso, deve considerar obter cartografia de uma outra origem, pois dará origem a muitos erros. Por exemplo, nunca usar cartas fotocopiadas ou (pior ainda) ampliadas por fotocópia.

Se a cartografia contiver imagens, então a resolução mínima a usar deverá ser de 600 dpi.

Quanto ao facto de as imagens obtidas não ficarem devidamente unidas, tal deve-se verificar por defeitos na impressão das cartas ou distorções ganhas durante o seu armazenamento. Mas também pode-se dever a uma transformação menos cuidada. Será difícil (para não dizer impossível) obter uma junção perfeita, embora o erro se deva limitar a poucos pixeis. Se for maior do que 4-5 pixeis, então tal é indicativo de má transformação e/ou de carta com má qualidade.

Cumprimentos,
João Paulo Hespanha

Message: 3
Date: Wed, 27 Jan 2016 15:02:36 +0000
From: Arqº Manuel Almeida <manuel.dalmeida@gmail.com>
To: “QGIS PT - lista de utilizadores QGIS, em portugu”
<qgis-pt@lists.osgeo.org>
Subject: Re: [QGIS-pt] Digitalização de cartografia
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Content-Type: text/plain; charset=“utf-8”

Boa tarde,

Obrigado pela atenção caro Engº José Gonçalves.

Relativamente a resolução que indica, os 300 dpi, o mesmo valor que utiizei
nos meus dados, tive o seguinte problema:

Uma planta com 100*60 cm nessa resolução não corresponde a um número
interior de pixeis, isto é:
– 100 cm / 0.085 correspodenm a cerca de 1176,4705 pixeis
– 60 cm / 0.085 corresponde a cerca de 705,88235 pixeis

Por fim, depois de cortadas as imagens não ficam devidamente unidas.
Não sei se estarei a ser perfeccionista, ou se existirão outras
recomendações para fazer este tipo de trabalho.

Obrigado pela atenção,
Manuel D’Almeida

No dia 27 de janeiro de 2016 às 00:14, Jose Gonçalves <jagoncal@gmail.com>
escreveu:

Caro colega

A resolução a escolher será, em princípio, independente da escala.
Normalmente 300 dpi (pixel de 0.085 mm) é adequado.

Os quatros pontos dos cantos poderão ser suficientes se o material em que
a carta está desenhada for pouco deformável.
É sempre mais seguro usar mais pontos, por exemplo 9, em grelha de 3 por
3. A redundância é bastante superior, o que dá mais segurança ao processo.
O erro médio quadrático deverá ser inferior ao erro de graficismo da carta.

A transformação mais adequada é a transformação afim, isto é, um polinómio
de grau 1. Transformações de grau mais elevado, ou transformação projectiva
não se justificam. A transformação de Helmert (designação do QGIS para
transformação apenas com translação, rotação e escala) poderá não ser
suficiente.

Deve ser dada preferência ao sistema de coordenadas retangular em que a
carta está desenhada. Por exemplo na carta militar o sistema de coordenadas
de base é o sistema militar (Hayford-Gauss datum Lisboa, até 2001).
Poderiam ser usados pontos da grelha UTM, mas não seria a melhor opção.
Fazendo a retificação da imagem será conveniente escolher a reamostragem
bi-linear.
Espero que esta informação seja útil.

Cumprimentos

José Alberto Gonçalves

Em 26 de janeiro de 2016 10:49, Arqº Manuel Almeida <
manuel.dalmeida@gmail.com> escreveu:

Caros colegas,

Nos últimos dias tenho feito algumas digitalizações de cartas que mais
tarde tratei de georeferenciar. Durante este procedimento fiquei com
algumas duvidas sobre a forma mais correta de o fazer, conhecem alguma
documentação sobre o assunto?

Algo que responda a:

  • qual a resolução ideal, tendo em conta a escala da carta (para ser
    compativel o nº de dpi com a dimensão da carta- largura*altura);
  • Cuidados a ter ao definir os pontos coordenados, neste caso em concreto
    são os cantos da carta;
  • Tipo de transformação?

Muito obrigado pela atenção.


Cumprimentos,
Manuel Almeida, arqº


QGIS-pt mailing list
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Subject: Digest Footer


QGIS-pt mailing list
QGIS-pt@lists.osgeo.org
http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/qgis-pt


End of QGIS-pt Digest, Vol 22, Issue 25



Message: 5
Date: Thu, 28 Jan 2016 14:10:43 +0000
From: Vânia Neves <vbneves@gmail.com>
To: portugal <portugal@lists.osgeo.org>, lusogis@yahoogrupos.com.br,
qgis-pt@lists.osgeo.org, biologyjobs@yahoogroups.com
Subject: [QGIS-pt] Formação QGIS - Guimarães 3 a 5 Fevereiro -
últimos dias para inscrição
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Últimos dias para inscrição na formação:

Iniciação aos SIG com QGIS - Guimarães 3 a 5 de Fevereiro 2016.

Para aprender a instalar e usar QGIS, carregar dados geográficos, aplicar
uma simbologia aos mesmos e produzir mapas para impressão. O curso pode ser
frequentado até por quem tenha pouca experiência em SIG e cartografia.

Programa em http://naturalgis.pt/formacoes.html#tr1

Inscrições em:http://naturalgis.pt/subscricao


Vânia Neves
http://naturalgis.pt/
vania.neves@naturalgis.pt


Subject: Digest Footer


QGIS-pt mailing list
QGIS-pt@lists.osgeo.org
http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/qgis-pt


End of QGIS-pt Digest, Vol 22, Issue 26


José Carlos Santos

Consultor

Geógrafo

Sistemas de Informação Geográfica

Análise de imagens

Open Source

jcgarciadossantos@gmail.com

Boa tarde
Desculpe só responder agora senhor José Carlos Santos, mas não tive tempo
antes...
Efectivamente poderá ser essa a questão, mas visto que não me foi facultado
um "feed back" do responsável pelo dito export, não consigo saber se
resultou efectivamente ou não...de futuro, se surgir novamente a dúvida irei
relembrar a sua ajuda.

Mais uma vez, muito obrigado pela tempo dispensado.

Cumprimentos,

João Oliveira.

--
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