1 - foram calculados os declives e inscritos na tabela de atributos, através do sub-menu “Calcular declives de caminhos”;
2 - depois correram o sub-menu “Converter M=Altitude para M=Declive”, que origina a alteração de todos os valores de M, que passam a conter os valores do declive;
3 - com a vossa PolylineM alterada como se indica no passo anterior, voltaram, inadvertidamente, a correr o sub-menu “Calcular declives de caminhos”, que recalculou os declives, mas agora com base nos anteriores valores de declive e não em valores de altitude, ou seja, : calcularam “declives de declives” !
Como poderá verificar no ficheiro das instruções, na pág. 9 aparece o seguinte aviso:
Quando correu o sub-menu “Converter M=Altitude para M=Declive”, foi efectuado um backup da sua PolylineM (com M=Altitude), sendo que esta shape deverá estar guardada algures no seu disco com o nome “theme1.shp” ou “themen.shp” se nessa pasta já existiam outras shapes.
Se por acaso perdeu o rasto a este ficheiro, volte à sua PolylineZ e repita todos os sub-menus.
Peço também a sua atenção para nunca se esquecer de separar (explodir) os elementos Multi-part da sua Polyline 2D, pois estes elementos Multi-part originam graves erros nos processos subsequentes.
Tenciono alterar esta extensão, colocando uma mensagem de aviso para alertar o utilizador quando este tentar recalcular os declives na PolylineM com M=Declives, e também para a extensão efectuar, por defeito, a separação dos elementos multi-part.
PS: amanhã estarei o dia inteiro na serra a demarcar propriedades sem cadastro e só estarei contactável por volta das 6 da tarde.
···
2016-12-07 21:21 GMT+00:00 Joana Mendes <joana.939.mendes@gmail.com>:
Caro Antonio
Muito obrigada pela extensão, contudo o meu colega já tinha criado a shapefile de pontos utilizando outra extensão que ele já tinha.
Construimos o raster de elevação que todos os meus colegas consideraram de muito boa qualidade, e determinámos os declives.
No entanto aconteceu algo que não conseguimos perceber, e estivemos toda a tarde a tentar resolver a questão, mas sem resultado. O problema é que os declives atingem valores muito altos (600, 700), sem correspondência com o raster. Será que fizemos alguma coisa mal feita? Se quiser, podemos mandar a shapefile com estes valores.
Ficamos a aguardar o seu contacto (amanhã estarei disponível para trocar impressões consigo).
Joana
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No dia 7 de dezembro de 2016 às 11:46, Antonio Sobral Almeida <sobral.almeida@gmail.com> escreveu:
Bom dia, Joana,
1 - discrepância de resultados: provávelmente a Joana calculou (à mão) os declives seccionando os caminhos pelas curvas de nível, e calculando o declive de cada um destes segmentos; tambem a sua GRID poderá ter sido calculada pelo método IDW, método este que “suaviza” a variação brusca de declives; isto tudo conjugado dará a diferença que encontrou nos declives máximos; como se diz no manual, dever-se-á sempre recorrer a uma carta topográfica fidedigna (Cartas Militares, por exemplo) para verificar os declives máximos, sobretudo os de maior valor;
2 - infelizmente a ESRI fechou o site dos scripts da ArcView! No entanto, o seu colega pode usar um qualquer processo para criar uma shape de pontos, espaçados de uma determinada distância; convém que fiquem, na tabela de atributos, as cotas das isolinhas que deram origem aos pontos; em anexo segue o ficheiro zipado da extensão Mileage Maker.
Qualquer dúvida não hesite em contactar.
Cumprimentos,
António Almeida
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2016-12-06 18:28 GMT+00:00 Joana Mendes <joana.939.mendes@gmail.com>:
Caro António
Muito, muito obrigada pela sua ajuda! Tenho um colega senior que ainda trabalha com o Arcvieiw 3.2, onde a sua extensão foi montada, e fizémos um ficheiro polylineZ baseado numa grid de elevação de 30 metros, e depois criamos a polilineM, e calculámos os declives, seguindo o manual. Em seguida calculámos à mão os declives de alguns caminhos curtos, e vimos que os declives médios são praticamente iguais aos calculados pela extensão, apenas nalguns declives máximos aparecem diferenças de 8 ou 9% em relação ao calculado a mão! As coordenadas dos declives máximos dão muito jeito para localizar estes pontos, que é muito importante para o meu trabalho de mestrado.
O meu colega diz que não consegue encontrar o site da esri onde devem estar as extensões, porque ele diz que gostava de criar uma grid de 10 metros a partir das curvas de nível, mas não tem a extensão milege maker.
Mais uma vez muito obrigada pela sua preciosa ajuda!
Joana
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No dia 6 de dezembro de 2016 às 11:19, Antonio Sobral Almeida <sobral.almeida@gmail.com> escreveu:
Bom dia, Joana,
Há uns dez anos atrás, deparei-me com um problema em tudo idêntico ao seu: tinha uns centos de quilómetros de estradas florestais em terra batida, pela serra afora, e, para além de outras características, era necessário determinar, com muita aproximação, os declives longitudinais, que, por sua vez, iriam determinar os tipos de viaturas de bombeiros que podiam passar nesses caminhos, para acederem, o mais rápidamente possível, a um determinado local para combate directo ao fogo.
Fartei-me tambem de procurar por algo mais ou menos robótico para determinar declives, mas depressa concluí que tinha que meter mãos à obra, e organizar uma extensão que fizesse esse trabalho.
De uma extensão muito simples, foi evoluindo, e hoje vai na versão 5.8, que pode descarregar do link abaixo, juntamente com as respectivas instruções, e faz aquilo que você pretende.
Caso surja alguma dúvida, não hesite em contactar por este site, para trocarmos experiências e ideias sobre este assunto.
https://www.dropbox.com/s/qjl5trztjrcm3c7/declives_caminhos_5_8.zip?dl=0
Boa sorte
António Almeida
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2016-12-02 19:19 GMT+00:00 Joana Mendes <joana.939.mendes@gmail.com>:
Obrigada Nelson, dei uma vista de olhos, mas o meu problema é simples: falta de tempo (tenho poucas semanas para apresentar o trabalho com que me comprometi julgando, talvez ingénuamente, que esta questão dos declives de caminhos já estaria mais que resolvida), 2600 km de caminhos divididos em 4 mil e tal troços!
Sem uma qualquer ferramente que me automatize completamente esta tarefa, não me safo!
Joana
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No dia 2 de dezembro de 2016 às 06:45, Nelson Silva <nelson.jgs@gmail.com> escreveu:
Olá Joana,
Deparei-me com o post abaixo. Vi só na diagonal, mas parece que aborda aquilo que pretende.
http://themagiscian.com/2016/11/28/dem-slope-calculations-bicycle-routing-postgis/
Espero que ajude alguma coisa.
Bom trabalho
Nelson silva
Enviado do meu iPhone
No dia 01/12/2016, às 23:14, Joana Mendes <joana.939.mendes@gmail.com> escreveu:
Caríssimos,
Depois de muito navegar pela Internet, de ter lido com a máxima atenção os vossos posts, concluo (por agora) que:
1 - calcular declives de caminhos tem mesmo muito que se lhe diga (conforme diz Alexandre);
2 - o MDT (ou melhor, a sua qualidade) tem um papel fulcral neste processo; utilizar um raster de declives (slope grid) é mesmo para esquecer!
3- ainda não consegui atinar com o processo sugerido por André; mas o meu problema continua a ser o de ter 2600 km, distribuídos por 4763 troços, é uma missão (quase) impossível! Só mesmo um processo automatizado consegue dar conta do recado.
Continuarei a procurar activamente pela Internet, e fico (ansiosamente) à espera de uma boa ideia para isto!
Obrigadíssima de qualquer maneira
Joana
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QGIS-pt@lists.osgeo.org
http://lists.osgeo.org/mailman/listinfo/qgis-pt
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No dia 30 de novembro de 2016 às 07:50, Joana Mendes <joana.939.mendes@gmail.com> escreveu:
Muito obrigada pelas respostas. Estou a estudá-las e voltarei ao contacto em breve. Joana
No dia 29 de novembro de 2016 às 09:37, Pedro Venâncio <pedrongvenancio@gmail.com> escreveu:
Por acaso lembrei-me hoje de manhã do teu plugin Alexandre! De facto existem diversas formas de chegar a uma solução.
O único [e principal] problema são os dados de que se dispõe para aplicar essas técnicas. Há uns meses tive de calcular o declive de uma estrada com precisão e em muito pouco tempo. Até tinha um conjunto bastante bom de pontos naquela zona, mas mesmo assim não correu bem (tinha declives de mais de 80%), porque os pontos representavam a cota do terreno, que era extremamente acidentado, e o perfil da estrada ficou totalmente “diluído” na interpolação para o cálculo do MDT. A solução, nessa ocasião, passou mesmo por usar apenas os pontos que tinha na estrada e fazer os cálculos do declive com a diferença de cota, numa folha de cálculo. Mais tarde melhorei a precisão, fazendo o levantamento do eixo da estrada com GNSS, com pós-processamento.
Quando a grande precisão não é um requisito fundamental, como por exemplo na preparação de provas desportivas, o que faço é o que descrevi no email anterior.
Cumprimentos,
Pedro Venâncio
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No dia 29 de novembro de 2016 às 08:17, Alexandre Neto <senhor.neto@gmail.com> escreveu:
O problema dos declives em caminhos(ou em quaisquer outras linhas) tem muito que se lhe diga, porque a maior parte das vezes o caminho não toma a direcção do declive máximo (que é o que obtemos da ferramenta slope), mas até o de menor declive com caminhos de vão ao longo da colina.
A meu ver, o procedimento a adoptar é parecido com o que o André descreveu, mas em vez de se usar o plugin sample points para obter declives de um raster, deve obter -se alturas. E depois pode-se fazer o cálculo dos declives usando a diferença de elevação e as coordenadas X e Y de de cada vértice consecutivo.
Todo o processo pode ser feito usando um pequeno script em Python. O código do plugin walking time, quase faz o que precisas. Era uma questão de o alterar ligeiramente. Para recolher a informação necessária. (Até era capaz de dar um plugin útil)
Alexandre Neto
A ter, 29/11/2016, 07:55, Andre Mano <andre.s.mano@gmail.com> escreveu:
O problema que descreves parece ser simples mas a execucao nao e assim tao simples, mas e possivel. Uma outra alternativa seria algo do genero:
1 - extrair os vertices de cada um dos caminhos como pontos e agrupar esses pontos segundo o caminho a que pertencem. Precisas de dois passos para isso:
a) - Vector > Geometry Tools > Extract Nodes (obter os vertices das linhas)
b) - Vector > Data Management Tools > Join by location (adicionar a tabela de atrubutos dos vertices ao nome/id de onde provem cada um dos vertices)
2 - Vector > Geometry Tools > Add geometry columns para adicionar as coordenadas X e Y de cada um destes pontos
3 - Utilizar o plugin Point Sampling Tool para extrarir os valores de declive do raster
Agora tens todos os dados que necessitas na tabela de atributos. Apenas tens que filtrar/usar field calculator os resultados para obter o que precisas (declives médio, máximo e a localização do declive máximo). Talvez mais facil trabalhar esta informacao no Open Office Calc, Excell ou algo do genero e depois adicionar a tabela resultante ao QGIS.
A partir destes dados, podes agora produzir uma tabela com a informacao necessaria (que devera ser uma tabela com 5 atributos - nome/id do caminho | declives médio | máximo | coodenada X do declive máximo | coordenada Y do declive maximo|
Resta um ultimo passo:
4 - Fazer um Join by attributes em que a condicao do join e o id/nome da linha, que em principio sera coincidente tanto para o layer original dos caminhos, como na tabela que contem a nova informacao.
E claro que todo este procedimento parte do principio que o raster de declives tem qualidade suficiente, o que podera ser um problema, como disso o Pedro.
Espero que ajude,
Andre Mano
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Alexandre Neto
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2016-11-29 2:02 GMT+01:00 Pedro Venâncio <pedrongvenancio@gmail.com>:
Boa noite Joana Mendes,
Os procedimentos para calcular os declives e associá-los à tabela de atributos das linhas são relativamente simples. Uma das possibilidades seria calcular os declives, converter o resultado para vetor e fazer um intersect com os caminhos.
O problema está, a meu ver, na resolução do MDT. A menos que seja uma área muito plana e homogénea, e o MDT tenha elevadíssima resolução, ou dificilmente conseguirá chegar aos declives dos caminhos com uma precisão aceitável. Se um caminho tiver 4 / 5 metros de largura, seria necessário um MDT de grande resolução espacial e grande precisão altimétrica para refletir corretamente esse lineamento. Só com um levantamento do tipo LiDAR.
O que poderá fazer é o levantamento dos caminhos com GPS/GNSS em modo cinemático, RTK ou pós-processado, usando as estações das redes RENEP / SERVIR.
Cumprimentos,
Pedro Venâncio
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No dia 28 de novembro de 2016 às 22:20, Joana Mendes <joana.939.mendes@gmail.com> escreveu:
Date: Mon, 28 Nov 2016 20:40:18 +0000
Subject: Declives de caminhos rurais
Bom dia a todos!
Trabalho com o QGIS há cerca de 1 ano, e preciso de calcular e colocar na tabela de atributos os declives médio, máximo e a localização do declive máximo, de cada troço de uma rede de caminhos rurais, quase todos em terra batida, num total de 2639 km !
Tentei fazer isto através de um raster de elevação (modelo digital do terreno), mas os resultados foram contraditórios com a realidade num número de casos muito elevado, o que inviabiliza este método.
Calcular estes valores troço a troço daria para um exército de utilizadores a trabalhar durante muitas semanas.
Alguém me pode indicar se existe algum método, seja um plugin ou outro método qualquer para calcular estes valores de forma automática?
Muito grata pela ajuda,
Joana
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